29 de nov. de 2008

Gula plus

Veja dicas para preparar tomates secos


O tomate seco surgiu como um método de conserva, para prolongar o uso do produto. No entanto, não se sabe ao certo onde esta técnica foi criada. O que é possível afirmar é que antigamente, os tomates eram secados ao sol sobre pedras. Segundo Filipe Olberg Zalewska, chefe de criação da C.U.C.I.N.A. Gastronomia, a região da Campânia, na Itália, é líder de secagem de tomate ao sol no verão.

Com o passar dos anos, o método de produção mudou e hoje, o forno faz o papel do sol. Mas mesmo não demorando vários dias, como no passado, ainda é preciso ter paciência para saborear tomates secos."O tomate seco é um produto caro, porque demora para ficar pronto, depende da qualidadeDiz a lenda que um jovem decidiu se tornar padeiro para ser aceito pelo pai de sua amada. Criou, então, um pão de tamanho incomum e topo em forma de abóboda de igreja. Como se não bastasse, deu à sua criação o nome do "futuro pretenso" sogro: Panetone (que é pão do Toni em italiano). A história acaba por aí. Não sei se ele conseguiu se casar nem se viveram "felizes para sempre". do tomate usado e também do azeite", explica Julia Delellis, professora do curso de Tecnologia em Gastronomia do Centro Universitário Senac, em São Paulo.Segundo Julia, os tipos de tomate mais indicados para esse processo são o Italiano e o Débora. "Devem ser evitados os tomates para salada, pois eles têm grande quantidade de água", diz.Os ingredientes para temperar o tomate também devem ser bem escolhidos. As ervas devem estar frescas e outro detalhe é muito importante: a faca. Esta deve estar bem afiada para não amassar as folhas das ervas ao cortá-las, dessa forma diminui o processo de oxidação - o que deixa as folhas pretas.As ervas picadas, misturadas ao sal e açúcar, podem ser colocadas nos tomates antes deles irem ao forno ou apenas adicionadas no azeite, no momento da conserva. "Se o tomate for temperado, o sabor das ervas fica mais concentrado. Mas com o tomate sem tempero, é possível brincar mais no azeite", conta a professora do Senac.Para ficar consistente, o tomate deve ser seco em temperatura bem baixa, a 60º graus. No entanto, a menor temperatura dos fornos convencionais é 100º graus. A solução do problema está em deixar a porta do forno entreaberta. Mas como ao adotar essa técnica, a temperatura do forno não ficará uniforme, é preciso girar a bandeja de hora em hora.Uma dica da professora Julia Delellis, para testar a temperatura, é colocar a mão na bandeja. Esta deve estar aquecida, mas não o suficiente para queimar a nossa pele.Depois de retirados do forno, os tomates podem ser consumidos diretamente ou armazenados em conservas. Segundo Filipe Olberg Zalewska, o prazo de validade do tomate seco em conserva varia de quatro a oito meses. E, segundo o chefe, é preciso deixá-los em temperatura ambiente, pois se colocados na geladeira, ainda de acordo com Zalewska, o azeite endurece.Apesar de todo o trabalho, não há como negar que vale a pena saborear um tomate seco saboroso. E, ainda, depois de consumir todos os pedaços você pode aproveitar o azeite da conserva, já que este ficará aromatizado.



Panetone: tradição do Natal


Diz a lenda que um jovem decidiu se tornar padeiro para ser aceito pelo pai de sua amada. Criou, então, um pão de tamanho incomum e topo em forma de abóboda de igreja. Como se não bastasse, deu à sua criação o nome do "futuro pretenso" sogro: Panetone (que é pão do Toni em italiano). A história acaba por aí. Não sei se ele conseguiu se casar nem se viveram "felizes para sempre".

Independentemente do final da história, é quase impossível falar em Natal e Ano-Novo e não lembrar do panetone. Em qualquer lugar que passamos nesta época, lá está ele marcando presença nas mesas e decorações. Se dependesse de mim, o panetone existiria o tempo todo em qualquer ocasião, pois é simplesmente divino.
Imaginem, então, no meu caso, que recebia gemada e fartas fatias de panetone, sempre acompanhadas de vinho do Porto, para abrir o apetite e crescer forte e saudável. Pois é, na minha época era assim. Na verdade, ainda é! Nos dias de hoje, não perco sequer uma oportunidade de misturar esses dois ingredientes tão nobres e saborosos, seja em receitas, ou puros, vendo televisão. Vamos às clássicas combinações desses ingredientes:
Variação de uma receita clássica dos monges, esses biscottines são ótimos para o chá da tarde ou na mesa do Natal. Tradicionalmente feitos com sobras de brioches e salpicados com amêndoas eram, também, consumidos com vinho do Porto.

Frango com leite de coco

Ingredientes:8 coxas de frango 2 dentes de alho picadosal e pimenta-do-reino a gosto1 colher (chá) de cominho moído1 colher (café) de coentro em pó 1 colher (café) de canela em po 1/2 xícara de óleo 2 cebolas cortadas em rodelas1 vidro de leite de coco suco de 1 limão raspas de limão cebolinha picada a gosto Modo de Preparo: Misture 2 colheres de óleo com sal, suco de limão, pimenta, coentro, cominho e a canela, tempere as coxas com esta mistura e leve à geladeira. Marinar por aproximadamente 1 hora. Numa frigideira, refogue a cebola no óleo restante e depois frite os frangos. Junte o leite de coco, 1/2 xícara de água e cozinhe em fogo baixo até o frango estar macio.

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